Sou Enfermeira intensivista e obstetra.
Me chamo Fernanda, sou uma pessoa sensível, esforçada, focada. Nunca foi meu forte escrever, mas atualmente meu senso crítico tem se desenvolvido e sinto vontade de compartilhar minhas ideias, por achar que falta um pouco disso na sociedade: reflexão, pensar sobre o que nos é apresentado.
Me chamo Fernanda, sou uma pessoa sensível, esforçada, focada. Nunca foi meu forte escrever, mas atualmente meu senso crítico tem se desenvolvido e sinto vontade de compartilhar minhas ideias, por achar que falta um pouco disso na sociedade: reflexão, pensar sobre o que nos é apresentado.
Desde pequena gostava de cuidar. Fazia massagem na mamãe,
machucava uma formiguinha só para poder ajuda-la (sei que é maldade, mas eu era bem
pequenininha rs). Nunca tive nada de
especial na minha infância: fui uma criança normal, inteligência média, nível
social médio, problemas familiares, conclui com êxito os anos de estudos sem
precisar de provas finais. Sempre fui apaixonada por criança e isso na infância
me fazia dizer que queria ser pediatra. Porém cresci e fui para a universidade
e optei por Enfermagem e me identifiquei desde sempre. Nunca consegui me
imaginar fazendo outra coisa... Mentira... me imaginava também como assistente social.
Apesar de amar a Enfermagem nunca soube qual área seguir. Logo depois que me
formei, me especializei em UTI, mas não era bem o que eu queria. Então hoje
estou aqui, na obstetrícia, juntando as duas coisas que eu sempre gostei mais
na vida: lidar com o cuidado do próximo e com crianças. Só não posso dizer ainda que
me encontrei totalmente, pois, ainda não pude alcançar um caminho em que eu possa trazer propostas e melhorias politicamente legais, mudar o que é comum, o que está em vigor e lutar pelo que acredito.
Sempre fui muito emotiva e convivendo no dia a dia na
maternidade e presenciando momentos únicos, senti vontade de registrá-los e
compartilhá-los, pois acho que vale a pena. Amo o que faço e a cada dia e a
cada descoberta, consigo me identificar ainda mais.
Com a reafirmação que a natureza é sábia e podendo lidar
dia-a-dia com as emoções envolvidas nessa área, percebo que aqui é meu lugar.
Sou defensora da “humanização” (as aspas se devem ao fato
que apesar da origem da palavra humanizar, vir de humano, significa tratar com
zelo, carinho - coisa rara hoje em dia nas relações humanas). Acredito que
ainda temos muito a “re”humanizar (pois acredito que já fomos humanos um dia. Já parimos naturalmente e fomos menos ambiciosos, menos medrosos. Com o tempo a sociedade em geral se medicalizou e se artificializou).
Acredito no poder da mulher, no poder do bebê, no poder de
um bom nascimento para a família. Acredito que toda, sem exceção, tem direitos
de passar pela experiência da maternidade com todo respeito e carinho possível,
apoio às dificuldades etc.
Percebendo que ainda é uma área em “re”avanço como disse,
decidi criar esse blog com objetivo de divulgar notícias atuais, contar experiências
que me marcam no dia-a-dia da maternidade, trazer informação para às mamães e
os profissionais, divulgar leis e projetos, pensar criticamente e socialmente e
trazer espaço para reflexões, discussões e sugestões.
Espero realmente que consiga fazer daqui um espaço
proveitoso para todos.
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