sábado, 26 de julho de 2014

O Primeiro Choro



O PRIMEIRO CHORO 



SINOPSE

Dirigido por Gilles de Maistre, O Primeiro Choro é um documentário memorável sobre a celebração da vida. O filme desenrola-se ao longo de 48 horas, seguindo o percurso de várias pessoas reais à medida que os seus destinos evoluem e acabam por se cruzar num instante mágico e com uma ressonância universal: o nascimento de uma criança.

De Maistre oferece-nos aqui uma meditação fascinante sobre o significado misterioso do parto, através de 10 histórias de partos que ocorrem em torno do globo, do México ao Japão, da Sibéria a África, dos EUA a França. O traço comum a todos os nascimentos é a data de 29 de Março de 2006, data em que também ocorreu o último eclipse solar total que pôde ser observado de qualquer local do planeta.

Um filme de raro fôlego e ambição que de forma lírica celebra o mistério do nascimento e da vida.

Minhas considerações:

Achei bem interessante o contraponto que eles mostram no filme. Mostram partos humanizados, em casa, praia, piscina etc e mostram também cenas de parto hospitalizados. 
É surpreendente como que o impacto de sentimentos é consideravelmente distinto. Bebês separados das mães, com escritas na perna, mães sem acompanhantes, esparadrapos colados no corpo do bebê, várias mães parindo deitas numa mesma sala, médicos partejando e falando ao celular. A mudança de cenário causa um impacto chocante.
Outro ponto interessante é observar as diferentes tradições e costumes culturais envolvidos no nascimento, apesar de alguns costumes serem surpreendentementes bizarros ao nosso ver! Quero dizer, ao ver de quem é humanizado né, porque para muitos médicos virar de cabeça para baixo e bater no bumbum é "normal" (vide no minuto: 30'48) 
Importante notar a não necessidade de aspiração do bebê.
O nascimento é um evento único em qualquer lugar do mundo!
Outro ponto interessante é ver os motivos das diferentes culturas que levam a preferência do sexo do bebê.

Na parte que mostra a cesariana chama atenção a imobilidade da mulher, e à sua fala ao dizer que queria o filho perto dela. Ao nascer priorizou-se o exame do recém-nascido, mesmo que isso signifique afastá-lo de sua mãe, como infelizmente acontece muito hoje em dia.
Ao final do vídeo percebi que algo que me emociona muito é perceber que o parto pode não ser apenas da mulher, o pai pode e deve participar do parto e sentir a emoção junto. Ao ver os pais tão envolvidos percebo que isso mexe muito com a força da mulher.

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